Thinking with Amazonian Indigenous Peoples to expand ideas on domestication

March 1, 2025 - Cassino, Mariana Franco; Soares, Guilherme Henriques; dos Santos, Gilton Mendes; Gouveia, Jonilda Hauwer; Barreto, Joao Paulo Lima; Azevedo, Dagoberto Lima; Maia, Gabriel Sodre; Lins, Juliana; Ramos, Clarinda Maria; Shock, Myrtle Pearl; Madella, Marco; Cl

Journal or Book Title: PEOPLE AND NATURE

DOI:10.1002/pan3.10796

Abstract: Indigenous knowledges are being increasingly recognized as fundamental for environmental governance, ecosystem management and biodiversity conservation. However, they tend to be recognized by Western science only when they converge with Western scientific knowledge, while ontological differences are generally treated as irrelevant or unreasonable beliefs. Given this scenario, embracing difference as a productive and fundamental aspect to truly understand these epistemologies is crucial to advance fair and symmetrical epistemological dialogues. Current domestication models are key to interpreting human-plant-animal-landscape entanglements. However, they have been criticized in the Amazonian context for remaining steeped in the Western logic of human control over nature and for neglecting local worldviews, which do not assume a dichotomy between nature and culture. In light of this, we propose a thought-provoking exercise that aims to broaden ideas on domestication as inspired by Indigenous worldviews. We integrate insights derived from Amazonian Indigenous knowledge systems to construct a conceptual model of domestication. We then engage the synthesis resulting from this approach with concepts and theories from ecology and anthropology. In our model, plants, animals, supernatural beings and humans care for, manage and cultivate their domains. Since, according to Indigenous ontologies, all these beings have agency, intentionality, and human qualities, they all share the status of domesticators in our model. The outcome of the combined actions of these beings is an entirely socialized forest, formed by a mosaic of dom & umacr;s of both humans and non-humans. Thus, in our model, the forest is fully domesticated by the action of a multiplicity of beings, who possess symmetrical agencies and are constantly interacting socially. By following the reflective path constructed in our approach, we invite the reader to 'think with' Indigenous Peoples. Instigated by this framework, we suggest directions to broaden conventional ecological approaches used for studying socio-ecological systems and promote conservation. We hope to inspire the creativity of current ecological research dynamics to design investigations that go beyond the anthropocentric perspective and the nature/culture dichotomy.Read the free Plain Language Summary for this article on the Journal blog.Os conhecimentos Ind & iacute;genas est & atilde;o sendo cada vez mais reconhecidos como fundamentais para a governan & ccedil;a ambiental, o manejo de ecossistemas e a conserva & ccedil;& atilde;o da biodiversidade. Entretanto, estes tendem a ser reconhecidos pela ci & ecirc;ncia ocidental somente quando convergem com o conhecimento cient & iacute;fico ocidental, enquanto as diferen & ccedil;as ontol & oacute;gicas s & atilde;o geralmente tratadas como cren & ccedil;as irrelevantes ou irracionais. Diante deste cen & aacute;rio, considerar as diferen & ccedil;as como um aspecto produtivo e fundamental para entender de fato estas epistemologias & eacute; crucial para promover di & aacute;logos epistemol & oacute;gicos justos e sim & eacute;tricos. Os modelos atuais de domestica & ccedil;& atilde;o s & atilde;o fundamentais para interpretar os emaranhados humano-planta-animal-paisagem. No entanto, eles t & ecirc;m sido criticados no contexto amaz & ocirc;nico por permanecerem impregnados da l & oacute;gica ocidental de controle humano sobre a natureza e por negligenciarem as vis & otilde;es de mundo locais, que n & atilde;o pressup & otilde;em uma dicotomia entre natureza e cultura. Diante disso, propomos um exerc & iacute;cio reflexivo que visa expandir as ideias sobre domestica & ccedil;& atilde;o, inspirado pelas vis & otilde;es de mundo Ind & iacute;genas. Integramos insights derivados dos sistemas de conhecimento Ind & iacute;gena da Amaz & ocirc;nia para construir um modelo conceitual de domestica & ccedil;& atilde;o. Em seguida, dialogamos a s & iacute;ntese resultante dessa abordagem com conceitos e teorias da ecologia e da antropologia. Em nosso modelo, plantas, animais, seres sobrenaturais e humanos cuidam, manejam e cultivam seus dom & iacute;nios. Como, de acordo com as ontologias Ind & iacute;genas, todos esses seres t & ecirc;m ag & ecirc;ncia, intencionalidade e qualidades humanas, todos eles compartilham o status de domesticadores em nosso modelo. O resultado das a & ccedil;& otilde;es combinadas desses seres & eacute; uma floresta totalmente socializada, formada por um mosaico de dom & umacr;s de humanos e n & atilde;o humanos. Assim, em nosso modelo, a floresta & eacute; totalmente domesticada pela a & ccedil;& atilde;o de uma multiplicidade de seres, que possuem ag & ecirc;ncias sim & eacute;tricas e est & atilde;o constantemente interagindo socialmente. Ao seguir o caminho reflexivo constru & iacute;do em nossa abordagem, convidamos o leitor a pensar com os povos Ind & iacute;genas. Instigados por essa perspectiva, sugerimos dire & ccedil;& otilde;es para expandir as abordagens ecol & oacute;gicas convencionais usadas para estudar os sistemas socioecol & oacute;gicos e promover a conserva & ccedil;& atilde;o. Esperamos inspirar a criatividade da atual din & acirc;mica de pesquisa ecol & oacute;gica para elaborar investiga & ccedil;& otilde;es que v & atilde;o al & eacute;m da perspectiva antropoc & ecirc;ntrica e da dicotomia natureza/cultura.

Type of Publication: Article

Accessibility Questions:

For questions about accessibility and/or if you need additional accommodations for a specific document, please send an email to ANR Communications & Marketing at anrcommunications@anr.msu.edu.